segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Poesia desprentendida

Numa conversa com o Dr. Bruno Motta, Tenente Médico do Exército, tive um rápido lampejo e escrevi o a seguinte poesia meio concreta, meio em prosa, meio nada, meio tudo...

tô na área

não na areia

mais próximo da lama

por estar longe da cama

contudo poderia estar em cana

então logo penso:

ah desencana

longe comum senso

queimo as pestanas

da arte a metafísica

de clássicos à renascentistas

empíricos ou modernistas

filosóficos ou filosofistas

.

.

Por isso continuo a acreditar que a poesia nasce de qualquer prosa, a qualquer momento em qualquer lugar... Diferente do texto acadêmico que possui e preza pela construção da palavra.

Não que a poesia não preze por essa construção, mas a poesia como diria Benjamin ao falar de Baudelaire é um tecido, já - na minha opinião - o texto acadêmico é tijolo e cimento. Precisa ser bem forte para que outros não o derrubem...

Um comentário:

A Moça da Cantiga disse...

Bom dia, ou melhor boa tarde...(não almocei ainda)..rs
Fazia tempos que Eu não passava por aqui! Vejo que Você continua o mesmo, e gosto bem do que escreve e da forma que escreve! Se a poesia precisa de críticas para se tornar cada vez melhor, mas sou da seguinte opinião que tudo que vem da força que temos de dentro é muito mais belo e forte!!! E como sempre...MINHA OPINIÃO!!..rs
Saudades de Você!!
Bjobjo
Carla