terça-feira, 24 de maio de 2011

Here goes the Sun



Pegando o exemplo dos meus colegas jornalistas, peguei um título que tem a ver com o que eu vou escrever fazendo menção a algo, porém, como não gosto dos besouros - segundo o Zé Yoshitake, os backstreet boys de Liverpool (risos) - coloco o sentido contrário do título da música, mas não tinha o porquê de eu colocar o título da música, pois lá se vai o Sol...

Numa sexta-feira, no finalzinho de uma aula espetacular com o Prof. Francisco De Ambrosis P. Machado sobre o surrealismo e Walter Benjamin, olho para o pôr do Sol e vejo a imagem acima. Na mesma hora escrevi:
Here Goes the Sun
Numa sociedade espetacular em que tudo torna-se espetáculo, focando no efeito e não na causa, vai o Sol. Um espetáulo não mais apreciado...
Ele que ilumina até os que não merecem, sai de cena. Sai de fininho, escondendo-se no horizonte, muita vez nas montanhas, quase sempre atrás d'um prédio.
Se antigamente os moradores de um vale eram desfortunados, por terem uma visão limitada, o que diríamos hoje dos desaventurados moradores das grandes cidades?
Ao ver o pôr do Sol da cidade, sobretudo quando podemos avistá-lo deitar sobre o monte, vemos como um refúgio, uma escapadela. É possível vislumbrar uma saída.
A poluição que nos enxaqueca, deixa o espetáculo ainda mais bonito. Que paradoxo!
Vai Sol, vai você que só é vispivel nesse momento quase sempre invisível, dá lugar àquela que ao céu límpidosempre é vista, esceto em sua novidade.
Arlley Parreira

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Uma poesia ao grande amigo e irmão

Conversando esses dias pelo caderno de cara vulgo Facebook com meu amigo, irmão e camarada republicano (Da República Ideal dos Pimentas) Danilo Santos acabei pensando numa poesia. Chamo-o de amigo e irmão porque me identifico muito com ele. Ambos somos muito parecidos em muitas coisas, além de gostarmos de arte, cinema, filosofia, poesia e Chico Buarque. Este último, aliás, que me influenciou a escrever essa poesia baseada em "Construção". Lógico que não ia chegar aos pés desse monstro, mas... Vale a pena dar uma olhada na poesia abaixo:

Antropofágico
Para viver num mundo trágico
Muita vez se faz de mágico
Tenta ser chato, mas é cômico
A injustiça lhe causa vômito
É artista-ator-malabarista-fotógrafo
Socialista-cineasta-equilibrista-filósofo
Não gosta de seguir o léxico
Talvez um dia vá ao México
Olhar o mundo por outra ótica
Talvez com uma visão caleidoscópica
Talvez a olhar pássaros
Ou a fotografar cágados.

Esse é um singelo presente ao meu amigo e irmão Danilo Santos que como eu, é um pimenteiro convicto!