terça-feira, 24 de maio de 2011

Here goes the Sun



Pegando o exemplo dos meus colegas jornalistas, peguei um título que tem a ver com o que eu vou escrever fazendo menção a algo, porém, como não gosto dos besouros - segundo o Zé Yoshitake, os backstreet boys de Liverpool (risos) - coloco o sentido contrário do título da música, mas não tinha o porquê de eu colocar o título da música, pois lá se vai o Sol...

Numa sexta-feira, no finalzinho de uma aula espetacular com o Prof. Francisco De Ambrosis P. Machado sobre o surrealismo e Walter Benjamin, olho para o pôr do Sol e vejo a imagem acima. Na mesma hora escrevi:
Here Goes the Sun
Numa sociedade espetacular em que tudo torna-se espetáculo, focando no efeito e não na causa, vai o Sol. Um espetáulo não mais apreciado...
Ele que ilumina até os que não merecem, sai de cena. Sai de fininho, escondendo-se no horizonte, muita vez nas montanhas, quase sempre atrás d'um prédio.
Se antigamente os moradores de um vale eram desfortunados, por terem uma visão limitada, o que diríamos hoje dos desaventurados moradores das grandes cidades?
Ao ver o pôr do Sol da cidade, sobretudo quando podemos avistá-lo deitar sobre o monte, vemos como um refúgio, uma escapadela. É possível vislumbrar uma saída.
A poluição que nos enxaqueca, deixa o espetáculo ainda mais bonito. Que paradoxo!
Vai Sol, vai você que só é vispivel nesse momento quase sempre invisível, dá lugar àquela que ao céu límpidosempre é vista, esceto em sua novidade.
Arlley Parreira

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